Distrito Federal e nove estados discutem retorno às aulas em colégios particulares

Após o Amazonas sair na frente com a autorização para a reabertura das escolas, nove estados e o Distrito Federal apresentaram propostas de data para retornar às atividades presenciais.

De um lado, melhor equipadas, de maneira geral, que as escolas públicas, as escolas particulares defendem que estão prontas para uma retomada com segurança. Do outro, há professores e funcionários que não se sentem seguros com o retorno e dizem que a permanência nas salas de aula e uma maior circulação de pessoas nas cidades podem aumentar os casos de infecção por coronavírus. O estado da Bahia ainda segue sem previsão para o retorno.

Escolas das regiões do Acre, Pará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, acreditam estarem melhor equipadas, de maneira geral, que as escolas públicas, e defendem que estão prontas para uma retomada com segurança.

“Na parte operacional já está tudo certo, temos protocolo, a gente já sabe o que fazer. Agora é uma questão política, porque, tecnicamente, já têm as condições sanitárias em muitos locais para voltar. Tem a necessidade das escolas funcionarem para não quebrarem, necessidade dos pais e das crianças. Também, para não prejudicar as crianças do ponto de vista pedagógico. Tem todas essas questões. Agora, a decisão é política”, diz o presidente da Fenep, Ademar Batista Pereira.

A questão foi levada para o Ministério Público e para a Justiça em algumas unidades da federação.

Na Bahia, o secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, afirmou que a pasta já deu início à preparação das instituições de ensino, com os materiais de higienização necessários neste período de pandemia, mas ainda não há uma data definida para o retorno das aulas.

 



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