A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu nesta segunda-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de sete apurações preliminares abertas após a conclusão dos trabalhos da CPI da Covid-19. Após esse pedido, é praxe que os ministros sigam o entendimento da PGR e arquivem as investigações.
Cinco dessas apurações envolviam o presidente Jair Bolsonaro (PL), sob suspeita da prática dos crimes de charlatanismo, prevaricação, emprego irregular de verbas ou rendas públicas, epidemia com resultado de morte e infração de medida sanitária preventiva.
As apurações também atingiram o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, o ex-ministro da Casa Civil Braga Netto e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
Lindôra afirmou que não viu indícios nesses casos para que as investigações continuem no âmbito da Procuradoria-Geral da República e solicitou que os casos fossem arquivados.
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