Nesta segunda-feira(09), grupos bolsonaristas fracassaram na tentativa de bloquear as refinarais de Petróleo, a maioria é da Petrobras, e distribuidoras de combustíveis para provocar uma crise de desabastecimento.
Refinaria Duque de Caxias (Reduc) – RJ
A tentativa de bloquear a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, estava previsto para começar às 2h da madrugada desta segunda-feira(9). Segundo informações da Federação Única dos Petroleiros (FUP), até a manhã desta segunda(09), a situação na unidade era de tranquilidade, sem a presença de bolsonaristas.
“A Polícia Militar está no local e até o momento não há presença de terroristas na Reduc”, disse em nota a FUP, que está presente no local por meio do Sindipetro-RJ, filiado à entidade.
Refinaria Henrique Lage (Revap) – SP
Segundo informações do site Notícias UOL, na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), a Polícia Militar precisou negociar quando o primeiro caminhão chegou na base da distribuidora Vibra para carregar combustível.
“Os cerca de 30 manifestantes acampados tentaram bloquear o acesso. A situação foi resolvida e a base funciona normalmente”, informou a entidade.
De acordo com a FUP, no domingo(09), o número de manifestantes na Revap era maior. Com a presença massiva da Polícia ao longo do dia, a aglomeração foi dispersando o movimento.
Refinaria Getúlio Vargas (Repar) – PR
No Paraná, a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), também da Petrobras, a atuação da Polícia evitou a aproximação dos aliados de Bolsonaro.
Ainda conforme a Uol Notícias, durante a madrugada desta segunda(09), o Batalhão de Choque da Polícia Militar do estado retirou um grupo que tentava bloquear o acesso à base da Vibra.
Refinaria Gabriel Passos (Regap) – MG
Na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, Minas Gerais, também não foram vistos manifestantes, apenas a Polícia no local.
Refinaria Isaac Sabbá (Reman) -AM
Já na Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, vendida pela Petrobras para o grupo Atem em novembro do ano passado, cerca de 50 bolsonaristas permanecem acampados. Estão, contudo, sob o monitoramento de um grande número de policiais, segundo a entidade.
Demais refinariais
Até o início da manhã desta segunda(09), as demais unidades de refino não registraram movimento de bolsonaristas e nem ações contra distribuidoras, apesar das ameaças.
Golpismo
De acordo com divulgações nas redes sociais, o objetivo das aglomerações em frente às refinarias do País era bloquear o acesso de caminhões-tanque às bases das refinarias e empresas distribuidoras.
Para os grupos bolsonaristas, sem combustível, o País iria parar, e haveria um golpe militar. Os golpistas não aceitam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reconhecida pelo Judiciário e Congresso. Lula é o novo presidente desde 1º de janeiro.
A Petrobras informou na noite de domingo(08) que as refinarias funcionam normalmente.
“A Petrobras está tomando todas as medidas preventivas de proteção necessárias, conforme procedimento padrão”, informou a estatal sem dar detalhes.
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