Há dez anos, Ângela Maria ficou viúva e solicitou o benefício de pensão por morte ao INSS. No entanto, ela descobriu que outra pessoa com o mesmo nome e CPF já estava recebendo o benefício em seu lugar. Desde então, Ângela enfrentou quatro negativas de seu pedido.
Desempregada, Ângela depende da ajuda de seus filhos para sobreviver e está desesperada com a situação. Ela clama por ajuda das autoridades e expressa sua angústia diante dessa adversidade.
Ângela relata que, no próximo ano, poderá requerer sua aposentadoria por idade, mas teme não conseguir devido à existência do registro equivocado de que ela já está aposentada. Ela argumenta que tem direito à sua aposentadoria e implora por ajuda, pois está exausta.
Segundo Ângela, há outra pessoa cadastrada com o mesmo CPF e nome em sua cidade natal, Muriaé, porém, essa pessoa reside em Minas Gerais, enquanto Ângela vive em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Após várias tentativas frustradas, Ângela buscou a ajuda de uma advogada e levou o caso à justiça. A advogada relata que, durante o processo, o Ministério informou que existe outra pessoa com o mesmo nome de mãe, mas com nome de pai e avós diferentes, nascida em 1970. Portanto, foi iniciada uma ação para corrigir o cadastro nacional de informação social dessa pessoa.
Até o ano passado, Ângela estava empregada com registro em carteira em uma residência em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, enquanto a outra Ângela continuava recebendo a pensão. Como resultado, Ângela teve seu seguro-desemprego negado quando foi demitida.
A advogada de Ângela teve acesso ao documento apresentado ao INSS e constatou que as informações são idênticas, mas a foto é de uma mulher branca, não correspondendo a Ângela.
O INSS afirmou ter entrado em contato com Ângela, solicitando que ela vá a uma agência da Previdência Social para uma nova análise da situação. Segundo o INSS, esse problema ocorreu devido a “inconsistências cadastrais”.
