Bolsonaro e outros envolvidos no caso das joias depõem na Polícia Federal

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid e o general Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, depuseram nesta quinta-feira (31) na Polícia Federal (PF) sobre o caso das joias de ouro entregues a Bolsonaro por Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Bolsonaro, que é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro, negou que tenha recebido as joias de Queiroz. Ele afirmou que elas foram um presente de um amigo, mas não quis revelar a identidade do amigo.

Wajngarten, que também é investigado pelo MPF, afirmou que não tem conhecimento das joias. Ele disse que nunca foi informado sobre o assunto por Bolsonaro ou por qualquer outro assessor.

Mauro Cid, que é policial militar da reserva, afirmou que recebeu as joias de Queiroz em 2019. Ele disse que as joias eram de sua propriedade e que as entregou a Bolsonaro por ordem de Queiroz.

O general Mauro Lourena Cid afirmou que não conhece Queiroz. Ele disse que não tem conhecimento das joias e que nunca foi informado sobre o assunto por seu filho, Mauro Cid.

A PF investiga o caso das joias desde 2020. As joias foram apreendidas pela PF em 2019, durante uma operação de busca e apreensão na casa de Flávio Bolsonaro.

O caso é considerado um dos mais emblemáticos da Lava Jato no Rio de Janeiro. A investigação aponta que Queiroz, que era ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, foi um dos operadores financeiros do esquema de rachadinha no gabinete do filho do presidente.

Queiroz é investigado por lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. Ele foi preso em junho de 2020 e está em prisão domiciliar.



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