Cid relata a PF que Bolsonaro consultou militares sobre o plano de golpe

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

 

O tenente-coronel Mauro Cid revelou a Polícia Federal, que logo depois da derrota do segundo turno no ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu de um assessor, um plano de golpe, para convocar novas eleições, com a prisão de adversários.

Segundo relatos de Cid, no site Uol, o , ex-ajudante de ordens da Presidênca, Filipe Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, entregou o documento para Bolsonaro, durante um reunião, com um advogado constitucionalista no final do ano passado.

Ainda de acordo com o depoimeto de Cid, um padre também teria participado dessa reunião, mas diz não se lembrar dos nomes desses dois personagens. A PF suspeita se é a mesma minuta golpista encontrada na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Cid também revelou aos investigadores que, logo depois, Bolsonaro teve reuniões com militares de alta patente e mostrou para eles uma parte do documeno para verifica a recepcidade à ideia do plano golpista. Segundo o relato, o único apoiador, foi o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier.

A defesa de Jair Bolsonaro foi procurada pela reportagem da Uol na arde e noite desta quarta-feira, 20, por mensagens e telefonemas, mas não declarou nada sobre o assunto.

O ex-assessor Filipe Martins também foi procurado mensagens e telefonemas para responder algo sobre o assunto, mas não respondeu. No entanto, seu advogado, João Manssur, declarou que não poderia manifestar por não ter conhecimento do caso e não estar familiarizado nos autos.

A reportagem também tentou entrar em contato com um assessor do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, mas até o momento não houve resposta.



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