Parlamentares acionam MP contra hospital que se negou a inserir DIU devido à religião

Foto: reprodução

O Ministério Público de São Paulo foi acionado pela Silvia Ferrado (PSOL) (Bancada Feminista da Câmara Municipal) e pela deputada estadual Andrea Werner (PSB) para solicitar abertura de investigação contra o Hospital São Camilo, que tem como diretriz não realizar procedimentos contraceptivos devido aos valores cristãos da instituição, que é ligada à igreja católica. 

A rede de hospitais Sociedade Beneficente São Camilo é mantenedora de três hospitais particulares na capital paulista, e possui unidades em outras partes do país. São aproximadamente 40 hospitais, sendo que muitos deles atendem também pelo SUS. Há ainda hospitais públicos administrados pela entidade por meio de convênios com prefeituras e estados.

Entenda o Caso

Uma unidade do Hospital São Camilo de São Paulo se recusou a colocar um dispositivo intrauterino (DIU) em uma paciente por seguir as diretrizes “de uma instituição católica”. O caso aconteceu na manhã da segunda-feira (23) com a produtora de conteúdo Leonor Macedo, de 41 anos. 

Em nota, o hospital informou ao G1 que “por ser uma instituição confessional católica, tem como diretriz não realizar procedimentos contraceptivos, em homens ou mulheres. Tais procedimentos são realizados apenas em casos que envolvam riscos à manutenção da vida”.

 



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