Conta de Luz: Aneel propõe redução de até 37% no valor da taxa extra

Imagem: reprodução

A proposta, que ainda será analisada pela diretoria da agência, prevê uma queda de R$ 2,98 para R$ 1,98 para a bandeira amarela, de R$ 6,50 para R$ 4,46 para a bandeira vermelha 1 e de R$ 9,79 para R$ 7,87 para a bandeira vermelha 2.

A redução se deve à queda dos custos dos combustíveis das térmicas, ao crescimento da oferta de energia hidráulica e à suspensão de alguns contratos de térmicas emergenciais fechados durante a crise hídrica.

As bandeiras tarifárias são cobranças extras na conta de luz que são usadas para bancar o uso de usinas térmicas, que são mais caras que as hidrelétricas.

As bandeiras foram criadas em 2015 para sinalizar aos consumidores o custo da energia elétrica e incentivar a economia no consumo.

Desde abril de 2022, está vigente a bandeira verde, que não representa cobrança adicional.

A expectativa do mercado é que as bandeiras não sejam necessárias ao menos até o início do próximo período seco.

Em seu último programa mensal de operação, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) avalia que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, principal caixa d’água do setor elétrico brasileiro, terminarão agosto no melhor nível da série histórica iniciada em 2000.

A projeção é que o nível das águas nessas regiões esteja em 79,7% no fim do mês. No Sul, estima-se 92,8%. No Norte, a previsão é 86,3%; e no Nordeste, 73,4%.

Além de custear térmicas, as bandeiras têm o objetivo de sinalizar ao consumidor que há escassez de energia, para incentivar economia no consumo.

A área técnica da Aneel vai propor também mudanças na metodologia de acionamento das bandeiras, permitindo que sejam acionadas quando o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidir intervir no mix de energia gerado no país.

Hoje, o acionamento segue uma escala que considera os volumes de energia térmica acionados pelo ONS.



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