Nesta sexta-feira (12), a ONU anunciou que este ano pode quebrar o recorde de calor registrado em 2023, e pediu para reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa para combater as mudanças climáticas.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) disse que este ano vai ter um aquecimento parecido com o que aconteceu em junho e dezembro de 2023, devido ao efeito do fenômeno El Niño.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) estimou que há uma chance em três de que 2024 seja mais quente que 2023, e 99% de que fique entre os cinco mais quentes já registrados.
Celeste Saulo, a argentina que recentemente acaba de assumir como secretária da OMM, advertiu que é possível que El Niño continue provocando o crescimento das temperaturas em 2024.
Este tipo de clima é frequentemente associado a um aumento das temperaturas em todo o mundo, e seu efeito é percebido no ano seguinte ao seu surgimento.
“Visto que El Niño tende a ter seu maior impacto nas temperaturas globais depois de alcançar seu ponto máximo, em 2024 pode fazer ainda mais calor”, explicou Saulo.
Com informações do Portal A Tarde.
