Dilma Rousseff está em Portugal para participar nesta quarta-feira (15) da conferência ‘Neoliberalismo, Desigualdade, Democracia sob Ataque’, a convite da Fundação Inatel, da Fundação José Saramago, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e da Casa do Brasil de Lisboa.
Nesta terça (14), Dilma participou de uma coletiva com jornalistas brasileiros e portugueses na Fundação José Saramago.
Na ocasião, uma jornalista perguntou a presidente, que foi afastada do poder em agosto de 2016, qual foi o papel do machismo em seu processo de impeachment.
Dilma citou a implicância com a palavra ‘presidenta’, os diferentes adjetivos aplicados para homens e mulheres no mesmo cargo e também a forma como ela foi contraditoriamente taxada de ‘estar à beira de um colapso e fria e ríspida ao mesmo tempo’. “Homem é firme e decidido, mulher é dura e ríspida. Homem é capaz de ser sensível e de ser de uma forma bastante interessante sensível aos problemas, a mulher é frágil. Eu fui em vários momentos contraditoriamente qualificada que eu estava em colapso emocional e ao mesmo tempo uma pessoa fria, seca e insensível o que mostra um tipo de abordagem na questão da mulher.”
*NM
