STF reforça equipe de Fachin para acelerar trabalhos da Operação Lava Jato

Um grupo de “assessoria especializada” vai reforçar a equipe de funcionários que analisa as investigações da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O fortalecimento partiu de um acerto feito nesta segunda-feira (17) entre a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, e o relator da operação no Supremo, ministro Edson Fachin. Com a medida, eles esperam dar prioridade e acelerar a tramitação de dezenas de inquéritos e ações penais ligadas ao escândalo da Petrobras, agora acrescidas pelas novas investigações abertas a partir da delação. Atualmente o gabiente de Fachin possui apenas três juízes auxiliares para cuidar do estoque de processos do gabinete. O volume, no entanto, triplicou com as 76 novas investigações abertas em face às delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht. Agora, são 113 inquéritos e mais cinco ações penais ligadas ao caso. Todo o material foi enviado, também nesta segunda, de volta à Procuradoria Geral da República (PGR), a quem cabe tocar as investigações junto com a Polícia Federal. O ministro também intimou a defesa de dois deputados – Beto Mansur (PRB-SP) e João Paulo Papa (PSDB-SP) – da abertura de inquéritos sobre eles. Como eles tramitam sob sigilo, as informações contidas nos pedidos de investigação ainda não vieram a público.



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