Em resposta a Cunha, Temer admite conhecer Léo Pinheiro e nega participação em esquemas

O presidente Michel Temer negou nesta terça-feira (18) participação e também conhecer esquemas de corrupção no Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), no consórcio Porto Maravilha e no Porto de Santos. As negativas foram dadas em resposta aos 22 questionamentos feitos pelo ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no processo em que o parlamentar cassado é investigado por irregularidades no FI-FGTS. Temer foi arrolado como testemunha de Cunha, que está preso em Curitiba no âmbito da Operação Lava Jato. Na pergunta sobre pagamento de vantagens indevidas no consórcio Porto Maravilha – feito entre OAS, Carioca Engenharia e Odebrecht – Temer respondeu que as doações para campanhas do PMDB foram feitas oficialmente. “Desconheço recebimento de qualquer vantagem indevida. As empresas que doaram, fizeram-no oficialmente”, disse o peemedebista. Temer ainda disse que não partiu dele a indicação do atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência Moreira Franco para a Vice-presidência de Fundos e Loteria da Caixa, e sim do PMDB. Ele também negou ter indicado o substituto de Franco, Joaquim Lima. O presidente ainda confirmou ter conhecido o presidente da OAS, Léo Pinheiro, e afirmou não ser “improvável” que Benedicto Júnior, chefe do setor de pagamento de propina da Odebrecht, estivesse entre as pessoas que o visitaram. Temer também confirmou ter participado de reuniões com Pinheiro e Franco para discutir doações de campanha para o PMDB nas eleições de 2010, 2012 e 2014. O peemedebista ainda afirmou desconhecer o ex-vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto, também citado nas investigações da Lava Jato.



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