Ex-major preso pela PF é dado como morto ao Exército; esposa recebe pensão de R$ 22 mil

Segundo dados do Portal da Transparência, a esposa do ex-major do Exército Ailton Barros, Marinalva Barros, que foi preso pela Polícia Federal na última quarta-feira (4/5), recebe uma pensão militar de R$ 22,8 mil. A Operação Venire, que investiga supostas fraudes em dados do Ministério da Saúde para adulterar informações de cartões de vacina contra a Covid-19, levou à detenção de Ailton. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também é um dos supostos beneficiários do esquema.

Marinalva recebe o benefício como viúva, já que Ailton foi expulso da corporação e registrado como “morto” nos sistemas de informática da autarquia por questões burocráticas. Em 2006, Ailton Barros foi expulso do Exército pelo Superior Tribunal Militar (STM), devido a uma lista de transgressões às regras militares, incluindo uma acusação de atropelar intencionalmente um soldado do Exército em 1999, conforme relatado pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

Marinalva recebe a pensão desde 2008, e o Portal da Transparência registrou uma remuneração bruta de R$ 22,8 mil em fevereiro deste ano. Após deduções, como Imposto de Renda Retido na Fonte (IRPF) e fundo de saúde, o valor foi de R$ 14,9 mil. Em novembro de 2022, ela recebeu R$ 11 mil a mais devido à gratificação natalina.



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