Deputado diz que africanos e brasileiros são burros, e deve ser levado ao Conselho de Ética

Imagem: reprodução

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) provocou controvérsia ao associar a presença de ditaduras em países africanos à suposta falta de “habilidade cognitiva” de sua população. Ele também afirmou que o “Brasil está se tornando menos intelectual” e “segue o trajeto dos países africanos”. Suas observações, feitas durante um podcast na semana passada, resultaram em um pedido de cassação de seu mandato por alegações de racismo, apresentado ao Conselho de Ética da Câmara. Gayer já é objeto de outras duas representações no mesmo colegiado.

No podcast, um dos youtubers presente sugeriu que o Quociente Intelectual (QI) da população africana seria menor que o de alguns macacos, afirmando: “Sabia que tem macaco com QI de 90? O QI na África é de 72.″ Em resposta, o deputado reforçou a ideia, sugerindo que essa suposta deficiência cognitiva contribuiria para a prevalência de regimes totalitários.

“Grande parte dos governos lá são ditaduras. A democracia não tem conseguido se consolidar na África. E por que? Para estabelecer uma democracia, é necessário um mínimo de habilidade cognitiva para distinguir entre o que é bom e ruim, certo e errado. Tentativas de instaurar uma democracia na África foram feitas inúmeras vezes. Mas o que acontece? Um ditador acaba dominando e as pessoas parecem indiferentes. O Brasil está seguindo a mesma trajetória, com Lula chegando à presidência e as pessoas parecendo satisfeitas com churrasco e cerveja”, argumentou Gayer no podcast na última sexta-feira, dia 23.



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