Congresso volta do recesso e retoma CPMI do 8 de janeiro, Nesta terça feira

Foto Lula Marques: Agência Brasil.

Com o retorno dos parlamentares a Brasília após o recesso, a CPI Mista do dia 8 de janeiro recomeçará suas atividades na próxima terça-feira, dia 1º, com um depoimento agendado. Será ouvido Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da Abin, que ocupava o cargo durante os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro e foi exonerado em março.

Durante o depoimento, ele será questionado sobre possíveis omissões da Abin durante os ataques. A senadora Eliziane Gama, relatora da CPI Mista, expressa sua expectativa em relação ao retorno dos trabalhos. No entanto, ela não informou quais acareações podem ocorrer.

É importante ressaltar que a CPI Mista voltará aos trabalhos com mais de 800 requerimentos na pauta, a maioria deles solicitando a convocação de autoridades, inclusive ministros do governo Lula. Alguns exemplos são Flávio Dino, ministro da Justiça; José Múcio Monteiro, ministro da Defesa; e general Marcos Antônio Amaro dos Santos, do GSI.

Além disso, também há requerimentos para a convocação de ex-ministros, como o ex-ministro do GSI Augusto Heleno, e um pedido de convocação de Ricardo Cappeli, que foi interventor da Segurança no Distrito Federal nas semanas após os ataques.

Dois depoimentos muito esperados são os do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que deve falar sobre as acusações de omissão no dia dos atos e sobre a minuta de decreto golpista encontrada em sua residência, e o depoimento do general Gonçalves Dias, que comandava o GSI na época e aparece em filmagens dentro do Palácio do Planalto durante a invasão. A marcação desses dois depoimentos ainda não ocorreu, mas os requerimentos já foram aprovados.

No plenário, além das comissões, a prioridade será dada às pautas econômicas, incluindo a votação do projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias, que deveria ter sido analisado antes do recesso, e o arcabouço fiscal, com base no qual a LDO será avaliada.

Enquanto as discussões econômicas ocorrem no plenário, o governo também se prepara para enviar a LOA (Lei Orçamentária Anual), que é a peça orçamentária para o próximo ano. O prazo final para isso é o dia 31 de agosto.



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