Nesta quinta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu pesar pela morte de três cidadãos portugueses durante um bombardeio das forças israelenses no sul da Faixa de Gaza, no Oriente Médio.
Nas redes sociais, Lula destacou a urgência em garantir o direito de repatriação a civis de diversos países que correm risco de vida em meio ao conflito.
O ex-presidente lembrou que o Brasil conseguiu repatriar 32 brasileiros e seus familiares após mais de 30 dias desde o início do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. Ele ressaltou que os portugueses estavam entre os cerca de 3 mil estrangeiros aguardando para deixar Gaza pelo posto de Rafah, na fronteira com o Egito.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Cravinho, informou que as vítimas civis portuguesas estavam na lista de 16 pessoas para serem repatriadas, entregue por Portugal às autoridades de Israel e do Egito. Ele anunciou que nesta quinta-feira, dez cidadãos portugueses e seus familiares deixarão Gaza, restando ainda três menores na região.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, também lamentou as mortes na Faixa de Gaza, expressando a esperança de que o grupo de civis com nacionalidade portuguesa deixe o centro do conflito o quanto antes.
Na véspera (15), o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a primeira resolução sobre a atual crise humanitária na Faixa de Gaza, com o Brasil expressando seu apoio.
A resolução, centrada na proteção de crianças, propõe pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a região, permitindo a entrega de ajuda humanitária às populações civis.
