Mais de 700 trabalhadores da Construção Civil estão desempregados em Santo Antônio de Jesus

Numa entrevista ao repórter Tino Alves, o presidente do Sindicato dos trabalhadores da Construção Civil de Santo Antônio de Jesus (Sintracomsaj), Valdemir Souza comentou sobre o atraso salarial dos trabalhadores de dois prédios na cidade. De acordo com ele, um grupo de trabalhadores foi demitido da obra de um prédio onde será uma faculdade e a empresa responsável resolveu a questão salarial e rescisão contratual, mas ficou pendente o fundo de garantia. “Nos confirmaram que até dia 05 de junho estaria regularizando essa situação. Referente a questão da quinzena, realmente está atrasada, mas estamos procurando a empresa para saber o porquê isso está acontecendo”, explicou. Outra situação ainda mais complexa refere-se ao Espaço R2, próximo ao Clube dos 100, no qual, a empresa responsável não regularizou as pendências com os trabalhadores. “Já é uma questão mais longa, tem uma batalha de muito tempo que a gente vem denunciando os casos dessa empresa que é responsável pela parte administrativa. Os sócios nos alertaram que estão passando por problemas financeiros e estão buscando resolver isso. Marcamos uma audiência com o procurador do trabalho para que essa questão seja resolvida o mais rápido possível, caso o Ministério Público do Trabalho não possa ter sucesso, o Departamento Jurídico do Sindicato já está autorizado juntamente com os trabalhadores a entrar com uma ação na justiça do trabalho cobrando os direitos dos trabalhadores”, frisou. Segundo ele, em Santo Antônio de Jesus foram demitidos cerca de 800 trabalhadores com carteira assinada, sem contar os demais. Assim, o presidente juntamente com os trabalhadores desempregados estão confiantes com a obra da Policlínica, prevista para gerar muitos empregos. “Muitos trabalhadores de construção civil perderam suporte de trabalho e que essa obra possa vir e esperamos que os trabalhadores possam ser agraciadas quando essa obra quando for licitada e iniciada. Estamos aguardando com ansiedade novos investimentos para que esses trabalhadores desempregados que estão fazendo bico para se sustentar tenham carteira assinada, algo garantido”, pontuou.

 

Jéssica Oliveira/Blog do Valente



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