A semana de inovação do Sebrae em Santo Antônio de Jesus contou com a presença de empreendedores local e do palestrante Cláudio Forner, administrador e foi consultor do programa O Aprendiz. Em contato com o repórter Reginaldo Silva, Forner falou sobre a importância para o empreendedor sempre buscar inovação para seu negócio. “Com o passar dos tempos com a consolidação dos negócios, a gente ver uma certa acomodação e leva a um contingente significativo de negócios que se tornam negócios muito parecidos, e ai a concorrência via de regra se dar muito mais na questão de preço e ela não é algo que diferencie tanto o negócio que garanta uma capacidade de se manter ao longo prazo. Então ai inovação nesse momento de dificuldade vem como um diferencial a medida que as empresas comuns, ou seja, aquelas que mais carece de coisas novas são as primeiras a ter dificuldades, e não para voltar a ter chance a empresa precisa inovar”, explicou. De acordo com ele, inovar é pensar no negócio a frente, isto é, no tempo futuro de uma maneira que diferencie dos demais. “Isso não é um exercício mental e sim uma tarefa diária que o empreendedor tem que ter toda vez que se coloca a frente do seu negócio buscando esses caminhos alternativos. Outra dica que gosto de dar é que toda vez que visito outros ambientes eu estou mais aberto porque tudo aquilo que está ao meu redor faz parte da decoração, já não noto mais de diferente, quando vou para outras localidades essas questões diferentes saltam aos olhos e ficam como exemplo, consigo analisar de forma crítica mais elementos possíveis de serem colocados a serviço do meu negocio, recomendo sempre que o indivíduo saia do seu mundo e vivencie outras realidades”, disse. Segundo ele, o modelo tradicional de negócio garante a manutenção dos seus proprietários, mas traz comodismo que se torna perigoso quando a cidade se desenvolve. “Se torna perigoso quando a cidade está crescendo e na medida que chega a uma certa densidade, operadores de fora da cidade se estabelece aqui com modelos mais modernos, e ai a concorrência fica quase desleal, e outra concorrência é quando o cliente sai e volta com expectativa diferenciada e isso torna crítico a relação do empreendedor e seu cliente. Essa nova geração de cliente enxerga o meio de consumo de uma forma completamente diferente, ou seja, a base de tomar decisão é a conveniência, enquanto que o velho e tradicional cliente é a fidelização que vai sempre nos mesmo lugares e etc. Essa nova geração não, onde tem novidade vai atrás. É muito volátil”, pontuou.
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