SAJ: “O Secretário da Fazenda disse que no momento o município não tem condições de dar aumento para nenhuma categoria”, diz SindServ

Após as reclamações de alguns servidores acerca da falta de comunicação com o Sindicato dos Servidores (SindServ) para saber do atraso salarial em Santo Antônio de Jesus, a presidente do SindServ, Sheila Suely explicou que até o momento não obteve nenhum avanço. Em contato com a Rádio Andaiá FM, ela disse que já iniciou as negociações e pediu compreensão dos servidores. “O sindicato pediu o 9.45 de aumento, efetivação do auxílio transporte e o aumento no auxílio alimentação e infelizmente na nossa primeira reunião com o secretario Sr. Joaquim, fomos buscar a contra proposta que não existiu, ele disse que no momento o município não tem condições de dar aumento para nenhuma categoria”, comentou. De acordo com ela, o próximo passo é conversar com o prefeito Rogério Andrade para resolver a questão do servidor. “Sempre o servidor tem que esperar, fica por último. Vamos até a última instância das negociações. Peço aos servidores que fiquem tranquilos, pois o sindicato busca o melhor para vocês”, frisou. O diretor de administração, Josenilton salientou o sindicato vai tentar negociar, pois a greve não é boa para ambos os lados. “O processo natural de uma campanha salarial é justamente isso, o sindicato faz a proposta, o município a contra proposta e quem decide o andamento da negociação é a assembleia, a greve é o último recurso, não é interessante para o sindicato, nem para o município e nem para a gestão”, disse. Segundo ele, o sindicato passa as informações para os servidores, porém muitos não se interessam em participar das reuniões. “A campanha salarial não esta em atraso, estamos dentro do prazo, o motivo pelo qual não foi convocada assembleia é porque existem representantes dos servidores que estão em processo de analisar as propostas. A comissão entendeu que o servidor merece muito mais. Temos página no Facebook, Whatsapp, na comissão temos cinco representantes das categorias, as rádios que vamos eventualmente e ainda as pessoas dizem que desconhecem. A gente informa sobre as assembleias e muitas pessoas não comparecem. Isso complica”, salientou.

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