SAJ: famílias que saíram de casa após rachaduras em terreno revindicam solução do problema

Foto: divulgação

Em junho do ano passado, 20 imóveis do Conjunto Residencial Cidade Nova II, em Santo Antônio de Jesus, precisaram ser desocupados após o surgimento de uma rachadura no solo que em seguida provocou o deslizamento de uma encosta. Desde o ocorrido, a gestão municipal da época, prestou assistência as famílias com pagamento de aluguel social, oferta de cestas básicas e outros itens de necessidade pessoal, além de apoio jurídico na busca por reparação junto aos responsáveis pelo empreendimento.

Porém, no dia 26 de junho desse ano a situação completou um ano e as famílias atingidas continuam vivendo de aluguel social e o problema da rachadura não foi resolvido. O repórter Tino Alves, com a Unidade Móvel da Andaiá FM, foi até o Cidade Nova II e conversou com moradores.

Segundo Eliane dos Santos Souza, os moradores da rua, onde ocorreu a rachadura do terreno, até hoje nada foi resolvido. “A gente teve quer sair de nossas casas e até hoje nada. Precisamos de uma resposta do Banco do Brasil, que deveria pagar o aluguel social, e da empresa FCK, a construtora responsável pela obra. A gente só quer nosso cantinho, que a gente perdeu. Lá não nos sentimos mais seguros, mas se tiver que voltar, só depois que a empresa for lá e consertar o terreno, com o processo de engenharia seguro. O contrato vai vencer e não sabemos que os donos vão renovar. São 20 famílias que sofrem. Alugue social não é moradia”, lamentou a moradora.

Na época, a FCK e o Banco do Brasil deveriam providenciar imóveis para as famílias que ficaram desalojadas após o deslizamento da encosta no Conjunto Residencial Cidade Nova II. As 20 famílias precisaram deixar suas casas no Conjunto Residencial Cidade Nova II, após o surgimento de uma rachadura no solo com aproximadamente 40 metros de extensão, causada pelas chuvas.

Na época, parte dos moradores optou em ir para a casa de parentes. Outros foram levados para prédios escolares onde poderão ficar alojados até finalizarem o processo de recebimento do aluguel social. 

Como o Conjunto Residencial Cidade Nova II é fruto do programa federal Minha Casa, Minha Vida, os técnicos da Prefeitura não podem realizar intervenções nos prédios. Por isso, o Banco do Brasil, agência financiadora da obra, e a empresa FCK, construtora do empreendimento, foram acionados.

Para impedir que a rachadura continue crescendo, técnicos da Defesa Civil e das secretarias de Infraestrutura e Serviços Públicos, isolaram a área atingida e instalaram uma lona para amenizar a absorção de água pelo solo. Pela tarde, técnicos da empresa FCK estiveram no local para dar início a uma inspeção, mas ficou nisso e até hoje os moradores reivindicam por uma solução.

*Andaiá FM


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