Secretária de Assistência Social de SAJ diz que situação do Nova Canãa está próximo de uma resolução

Foto: reprodução

Nesta manhã, os moradores de Nova Canaã, bairro de Santo Antônio de Jesus, se reuniram para protestar por seu direito à moradia. O movimento está em andamento desde a transição do governo Genival, e a secretária de Assistência Social. Dra. Andressa Moesse, acompanha a situação. Embora o município não esteja diretamente envolvido no processo, atua como terceira parte porque a causa afeta a todos.A Dra. Moesse enfatizou não haver lados nesta questão, e que o município apoia a causa dos moradores. Há um grupo que se reúne mensalmente para discutir o assunto, e o processo está bem avançado.

“A gente já vem acompanhando aí desde da transição do governo Genival e dando todo o suporte. Existe um GT, né? Um grupo de trabalho a gente mensalmente tem encontros, tem reuniões e a gente vai tratando ali. O processo tá bem avançado. Eu preciso destacar que o município ele não é parte nesse processo, porém a gente atua como terceiro interessado”, explicou.

Segundo a secretária, agora a questão está no sistema judicial, com a empresa de energia Coelba como parte envolvida no processo. Após várias negociações com o município, a Coelba propôs um acordo que beneficiaria os moradores, e o município está a favor dessa proposta. O acordo proposto alocaria 14.000 metros quadrados aos moradores para fins de construção, enquanto a Coelba usaria 9.000 metros quadrados para seus próprios fins.

“Ficou da prefeitura fazer um levantamento topográfico e ver se daria para atender a proposta da Coelba. Qual é essa proposta? Aquela área total ali, ela tem aproximadamente vinte e quatro mil, vinte e três mil e novecentos metros quadrados mais ou menos, e a proposta da Coelba é que quatorze mil fique para os moradores e eles só vão utilizar nove”, disse.

O apelo atual dos moradores é por atenção e apoio, pois o processo judicial os deixou sentindo-se negligenciados. O município propôs a realização de levantamentos topográficos para ver como pode ajudar no assunto, mas a presença de vários proprietários de terras teria complicado a situação.

“Algumas terrenos ali existem dois, três pessoas que se dizem proprietários, então é complexo a gente fazer um trabalho por mais que a gente queira ajudar enquanto mais pessoas estão construindo a cada dia, então a gente tem uma realidade hoje, amanhã essa realidade é diferente, e a própria planta topográfica já foi feita várias vezes e a gente está precisando refazer sempre”, esclareceu Moesse.

O município continua acompanhando à situação dos moradores e está estudando formas de apoiá-los.



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