Abate clandestino de animais levanta questões sobre saúde e fiscalização

Imagem: Reprodução/ Delfino Miranda

O abate clandestino de animais tem se tornado um problema cada vez mais grave, levantando preocupações sobre a segurança alimentar e a saúde pública.

Em uma entrevista ao Programa do Valente, o diretor da Frigosaj Elenilson Ribeiro falou sobre as doenças associadas ao consumo de carne de abate clandestino e a necessidade de aumentar a fiscalização.

Outra grande preocupação é a respeito de órgão do animal de abate acometido por alguma doença.

Elenilson enfatizou que, quando há uma condenação de órgãos em um animal, geralmente apenas aqueles órgãos são descartados, como fígado, pulmão ou rim. O restante da carcaça não é condenado. No entanto, quando a carcaça está contaminada com doenças como a Cisticercose, ela é totalmente descartada.

O diretor mencionou a importância de conscientizar as pessoas sobre os perigos do consumo de carne clandestina. Ele destacou doenças como a tuberculose, que afeta tanto bovinos quanto suínos, e ressaltou casos em que pessoas foram afetadas por doenças transmitidas por carne não inspecionada.

Quando questionado sobre o papel da fiscalização na prevenção do abate clandestino, o diretor da Frigosaj indicou que a estrutura dos órgãos fiscalizadores permanece praticamente a mesma. Ele expressou a dificuldade enfrentada e ressaltou a necessidade de campanhas persistentes e educativas para conscientizar a população.

A falta de fiscalização adequada tem contribuído para o aumento do abate clandestino, principalmente de bovinos. Elenilson enfatizou a importância de campanhas educativas e punitivas, bem como de um aumento na fiscalização para combater essa prática ilegal.

No intuito de trazer mais conscientização, Elenilson Ribeiro mencionou a possibilidade de realizar palestras em escolas e convidar as pessoas para visitar o frigorífico e presenciar o processo de abate. Ele ressaltou a importância de educar as pessoas sobre os riscos do consumo de carne clandestina, destacando que é preciso agir diante do aumento preocupante desse tipo de prática.

Em suma, o abate clandestino de animais representa um sério risco para a saúde pública. A falta de fiscalização adequada tem permitido que esse problema persista e se intensifique. É fundamental aumentar os esforços de fiscalização, bem como promover campanhas educativas contínuas para conscientizar a população sobre os perigos do consumo de carne não inspecionada. Somente assim será possível garantir a segurança alimentar e a saúde de todos.



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