Incontinência urinária: doença atinge mais da metade das idosas

Uma doença silenciosa, tratável, mas pouco falada, que atinge mais da metade das mulheres idosas e cuja frequência deve dobrar em 30 anos. A incontinência urinária causa, além de constantes idas ao banheiro, isolamento social e redução da autoestima. Mais diagnosticada em grávidas e idosas, a enfermidade pode afetar ambos os sexos. Profissionais da Saúde aproveitam a data de hoje, Dia Mundial da Incontinência Urinária, e alertam sobre os cuidados para enfrentar o problema.

De acordo com Leonardo Bezerra, professor de Ginecologia da UFC e uroginecologista da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), cerca de 30% das mulheres entre 18 e 80 anos têm incontinência urinária. O problema fica ainda mais comum em idosas: estima-se que 60% das mulheres com mais de 80 anos tenham o problema. O médico alerta para a tendência de envelhecimento da população, que, somada à maior ocorrência em idosas, deve “dobrar o número de casos em 30 anos”.

Segundo Leonardo, os primeiros sintomas normalmente aparecem quando o paciente está praticando atividade física. “Em casos mais graves, até em ações simples, como tossir, a pessoa tem perda de urina, o que pode ser constrangedor”.

A maior propensão é em pessoas idosas ou que já se submeteram a um ou mais partos. Nesses casos, a perda hormonal, o envelhecimento tecidual e a redução da força da musculatura pélvica causam o problema. Nos homens, apesar de mais rara, a incontinência atinge principalmente aqueles que passaram por retirada da próstata. (O Povo Online)

 

 



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