Novo estudo diz que microcefalia ocorre em 1% dos casos de grávidas com Zika

13961,novo-estudo-diz-que-microcefalia-ocorre-em-1-dos-casos-de-gravidas-com-zika-2Um novo estudo médico sobre o vírus Zika, publicado na última terça-feira (15), na revista médica The Lancet, afirmou que em casos de infecção pelo vírus no primeiro trimestre da gravidez, o risco da ocorrência de microcefalia é de aproximadamente 1%. De acordo com o pesquisador do Instituto Pasteur de Paris e um dos autores do estudo, a afirmação é resultado de uma análise de dados do surto da doença que atingiu a Polinésia Francesa entre 2013 e 2014.

Os pesquisadores se basearam no número de nascimentos durante o surto, o número de bebês diagnosticados com a doença, o número de testes positivos para o vírus e o número de casos suspeitos da infecção. Durante o surto na Polinésia, mais de 31 mil pessoas tiveram casos suspeitos da doença. Nesse período, foram oito diagnósticos de microcefalia, dos quais cinco bebês sofreram abortos e três nasceram.

Segundo os resultados, o risco de microcefalia associada ao vírus da zika é menor do que o risco de malformações associadas a outras infecções. A infecção da grávida por citomegalovírus, por exemplo, resulta em 13% de risco de malformações no bebê. A síndrome da rubéola congênita afeta de 38% a 100% dos bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus durante o primeiro trimestre da gravidez.

A diferença é que o vírus da zika tem um potencial muito maior de se propagar durante um surto do que outros vírus capazes de levar a malformações de bebês, por isso seu impacto fio muito maior do que outras infecções. De acordo com a pesquisadora brasileira Laura Rodrigues, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, no Reino Unido, mais pesquisas são necessárias e outros dados estarão disponíveis em breve. (Metro1)



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