Existem vários tipos de fones, mas independentemente do tipo de fone, há que ter sempre algo em mente: nunca dividi-los
Por muito higiênica que uma pessoa seja, a limpeza dos ouvidos nunca acontece na totalidade, ficando acumuladas bactérias, germes e fungos que, embora não façam mal à própria pessoa, podem colocar a saúde de outros em risco.
Segundo Kelly Reynolds – professor na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos – quando se compartilham fones, resíduos de cera são também divididos e, mesmo este componente sendo inofensivo, pode-se criar o habitat ideal para o aparecimento de infeções: clima quente, úmido e escuro, o ‘indicado’ para o crescimento bacteriano e fúngico.
De acordo com o especialista, que falou com o BuzzFeed, o uso de fones por si só aumenta em 11 vezes a quantidade de bactérias nos ouvidos, algo que pode aumentar a ‘olhos vistos’ quando o equipamento é usado por várias pessoas.
Os germes presentes naturalmente nos ouvidos podem também ser nocivos quando compartilhados. O caso torna-se mais grave quando os próprios fones não estão devidamente desinfectados e quando existem um acúmulo de cera e residuos na região do fone que está em contato mais diretamente com o ouvido. Neste caso, a flora bacteriana cresce, diversifica-se e aumenta o risco.
Não compartilhar os fones, desinfectá-los frequentemente e guardá-los num local limpo (como uma caixa pequena ou um saco de pano) são alguns truques para evitar possíveis infeções e otites.
*NM