A depressão é uma doença grave e incapacitante, marcada pela presença de sintomas emocionais, cognitivos, físicos e comportamentais, que causa impactos significativos na vida do paciente e de seus familiares.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – DSM-V, os principais sintomas são: humor deprimido, redução do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades, perda ou ganho de peso sem estar fazendo dieta, alterações no sono (para mais ou para menos), agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos culpa e inutilidade, dificuldades de concentração e tomada de decisões e idéias de morte ou de suicídio. Para o diagnóstico, é necessário que os sintomas permaneçam pela maior parte do dia e durem pelo menos duas semanas.
Existem eventos e situações que podem desencadear alguns desses sintomas, como desemprego, separação, perda de um ente querido. No entanto, o que irá determinar se a pessoa se encontra em um quadro depressivo é a duração e intensidade desses sintomas.
A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz no tratamento da depressão, atuando no sentido de flexibilizar e modificar as cognições desse individuo, que interpreta a realidade por meio de um filtro negativo, avaliando negativamente a si, o outro e o futuro. Em casos mais graves, faz se necessário além da terapia, uma intervenção medicamentosa.
É importante estar atento a esses sinais e buscar ajuda profissional. É importante mencionar que o suporte social desse sujeito (amigos e familiares) tem um papel imprescindível na recuperação do mesmo. Apoiar e evitar comentários desnecessários, tais como: “É falta de amor próprio”, “É falta de fé”, “Você esta assim porque você quer” são de grande valia. A depressão é uma doença grave e precisa ser tratada como tal.
