Especialista fala de cuidados com o carro para combater alergias

Sujeira acumulada dentro de automóveis é capaz de desencadear crises alérgicas em motoristas e passageiros. Os assentos e carpetes dos carros podem transportar pelos de cães e gatos, ácaros e fungos, entre outras substâncias nocivas ao sistema respiratório. Diversos agentes causadores de alergia encontram nos veículos condições favoráveis para se instalar e passam a se proliferar enquanto rodam de carona.

A umidade provocada pelo ar-condicionado pode atrair, por exemplo, fungos, que se instalam no interior do componente. “Além de serem alérgenos conhecidos, eles podem servir como fonte de alimento para ácaros. Com isso, é muito provável que onde um está o outro seja encontrado”, explica o médico alergista Diener Frozi. Para asmáticos, partículas de cinza de cigarro irritam as vias respiratórias. O mais recomendando é não fumar no local. Odores fortes, como sprays aromatizantes e perfumes, são outra fonte de incômodo para pessoas alérgicas.

Para minimizar o impacto dos agentes, que estão sempre à espreita, é preciso ter uma rotina de cuidados. “Sempre limpar bem os bancos e carpetes após passeios com os pets, realizar manutenção periódica e limpeza dos filtros de ar-condicionado e recolher diariamente restos de alimento e lixo são algumas pequenas atitudes capazes de tornar o ambiente mais seguro”, orienta o especialista, que é responsável pelo projeto “Viva Sem Alergia”, em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense.

Mesmo quem trafega na maior parte do tempo com os vidros fechados pode ser afetado pela poluição das ruas e avenidas, que fica impregnada em todo o veículo, inclusive na lataria. “A fuligem se desprende na lavagem, dessa forma, não é recomendado que os alérgicos façam a limpeza pessoalmente, pois entrarão em contato direto com um possível alergênico”, detalha o Doutor Frozi.

*iBahia



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