Uma nova versão de plataforma eletrônica direcionada para saúde foi lançada nesta quinta-feira (6) pelo governo federal. Com o objetivo de fazer com que os históricos e exames dos pacientes, a disponibilidade de medicamentos em farmácias e o registro de visitas de agentes de saúde sejam realizados de forma digital, os municípios terão 60 dias para adotar o novo prontuário eletrônico em unidades básicas de saúde. A expectativa do Ministério da Saúde é, ainda, verificar os gastos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) online. “Todos os procedimentos feitos serão lançados na ficha, e ela estará permanentemente atualizada. A partir de agora, essa é a forma que queremos receber as informações”, afirmou Ricardo Barros, ministro da Saúde. O sistema, que será oferecido gratuitamente aos municípios, deve economizar R$84 milhões por ano, prevê o governo. De acordo com Barros, os municípios que não se adequarem à proposta terão os repasses do Piso de Atenção Básico (PAB) bloqueados. Em relação a cidades que tiverem dificuldades para implantar a nova plataforma, a pasta informou que irá apoiá-las e analisar caso a caso. “Sem dúvida, alguns municípios vão reportar dificuldades de conectividade e infraestrutura”, disse Barros. Atualmente 76% das 41.688 unidades básicas de saúde em funcionamento registram o histórico do paciente em papel.
*BN
