No dia 18 de janeiro, 17 pessoas foram atropeladas e entre elas, um bebê acabou morrendo na Orla de Copacabana no Rio de Janeiro por um veículo desgovernado (aqui). O condutor alegou ter sofrido um ataque epilético no momento. Muitas pessoas questionaram o fato do condutor ter epilepsia e ser habilitado. Para o Dr. Agenor, especialista em neurologia, o indivíduo que for tirar sua carteira de habilitação não pode omitir a doença. “Isso recai no crime de falsidade ideológica, portanto, não omita esse fato porque a epilepsia se bem tratada e bem conduzida, a pessoa pode ter a carteira de habilitação”, disse. De acordo com ele, a epilepsia é um evento agudo, neurológico em que há uma disfunção da atividade elétrica cerebral muito aguda, pode ser localizada em um lado do cérebro ou por completo. “O que mais chama atenção é quando a pessoa cai, se bate muito, a pessoa perde os sentidos, mas existem vários tipos de crises, em que a pessoa tem o apagão em pé mesmo e quando volta não sabe o que aconteceu”, explicou. Mesmo não tendo restrição na legislação brasileira para que se tire a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), a lei estabelece uma série de condições a pessoas portadoras da doença para que a licença seja concedida pelos departamentos de trânsito dos Estados e Distrito Federal. (uol)
Confira a entrevista completa ao radialista Léo Valente.
