Nesta terça-feira (12), um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tucson, nos Estados Unidos, indicou que alguns medicamentos contra a diabetes tipo 2, conhecidos como TZDs (tiazolidinedionas), podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes. A pesquisa foi publicada na revista científica BMJ Open Diabetes Research & Care. As informações são do site Metrópoles.
Nos primeiros momentos das pesquisas já haviam estabelecido uma possível relação entre o consumo de antidiabéticos e o menor risco de demência, mas as conclusões não eram tão consistentes. Neste trabalho, os pesquisadores buscaram comparar as chances de aparecimento de demência em pacientes a partir de 60 anos com diabete tipo 2 tratados com três tipos de medicamentos.
Os quase 560 mil participantes foram recrutados na base de dados do Sistema Nacional de Saúde de Assuntos de Veteranos. Segundo as informações coletadas, o grupo que tomou TZDs por pelo menos um ano apresentou 22% menos chance de ter qualquer tipo de demência em comparação aos que usavam os outros remédios.
“Esses achados podem ajudar a informar e melhorar a escolha de medicamentos para pacientes mais velhos com diabetes tipo 2 e com alto risco de demência”, afirmam os pesquisadores no texto de divulgação do artigo.
O diabete tipo 2 já está associado a um risco elevado de Alzheimer e demência vascular. Os efeitos observados do TZDs foram favoráveis ao ajudarem a prevenir a condição.
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