Novo Mais Médicos deve diminuir déficit, mas mantém desafio de fixar profissionais

O programa Mais Médicos voltou a ganhar impulso com novos editais previstos para os próximos meses e aposta em incentivos financeiros para atrair profissionais.

A nova versão do programa prevê abertura de 15 mil vagas, sendo 5.000 em abril, financiadas pelo Ministério da Saúde, e 10 mil até o fim do ano, custeadas pelos municípios. Atualmente, o Mais Médicos tem 8.366 vagas preenchidas, menos de metade das 18.240 previstas nos últimos anos.

A nova medida ajuda a atenuar o “apagão” de vagas registrado no programa, mas ainda deve exigir novas ações para resolver o problema da fixação de médicos a longo prazo em áreas mais distantes ou tidas como mais vulneráveis.

A principal prioridade do programa ainda é a adesão de brasileiros, mas caso as vagas não sejam ocupadas, devem ser direcionadas a brasileiros formados no exterior e estrangeiros. A nova versão do programa oferece pagamento de incentivos a médicos que permanecerem no programa por mais de três anos, aos que atuarem em áreas mais carentes e aos formados com auxílio do Fies.

O desafio agora é manter a fixação de médicos a longo prazo em áreas remotas e com condições de trabalho precárias.



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