Médico urologista no IUR, Dr. Jackson fala sobre priapismo, condição que levou jovem de 17 anos a ter ereção de 18h

Dr. Jackson é médico urologista e atende no IUR em SAJ

Um jovem de 17 anos de Burkina Faso, na África, desenvolveu priapismo arterial, ou seja, uma “ereção vigorosa”, como consequência da dengue.

Segundo o médico urologista, Dr. Jackson Fernandes, que atende na IUR em Santo Antônio de Jesus, o priapismo é uma ereção constante por mais de três horas e ocorre independentemente do estímulo sexual, sendo considerada uma situação de emergência.

Em entrevista ao Programa do Valente, o especialista explicou os diferentes tipos de priapismo, destacando a urgência de intervenção médica, especialmente no caso do priapismo isquêmico, que pode levar à perda permanente da função erétil se não tratado adequadamente dentro de um período específico de tempo.

“Acima de 4 horas você já começa a ter risco de perder sua ereção para sempre. Por causar uma fibrose nos vasos do pênis”, fala.

No caso do Jovem africano que desenvolveu a condição em decorrência da dengue, Dr. Jackson foi pudente ao falar que o caso é inédito e precisa de uma investigação minuciosa sobre o assunto.

“A dengue é a causa dos casos graves, aquela gente sabe que causa plaquetopenia, que é a baixa das plaquetas, e causaria um distúrbio de coagulação. Na literatura médica, não há relatos. Eu imagino que, de repente, esse paciente possa ter uma anemia falciforme, casando aí com um discurso de coagulação da dengue, precipitando nesta ereção prolongada”, explica.

Além disso, o médico abordou questões relacionadas ao uso de medicamentos e outras condições médicas que podem predispor um paciente ao priapismo, enfatizando a importância da busca por ajuda médica imediata diante de uma ereção prolongada.

 

 

 



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