Além de 71 mortes por dengue, Minas tem 20 óbitos por chikungunya

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Dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais revelam um cenário preocupante com relação à dengue e chikungunya no estado. Desde 1º de janeiro, 71 mortes por dengue foram confirmadas, com outras 324 em investigação. Já a chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, soma 20 óbitos confirmados e 20 em investigação.

Até o dia 12 de março, foram notificados 535.071 casos prováveis de dengue, dos quais 194.346 foram confirmados. Em relação à chikungunya, 51.652 casos prováveis foram notificados, com 32.505 confirmações.

A letalidade da dengue é de 2,29% sobre os casos graves ou com sinais de alarme, enquanto a da chikungunya é de 0,06% sobre os casos confirmados. Em 27 de fevereiro, o estado decretou emergência em saúde pública devido à explosão de casos de dengue.

Em relação à zika, foram notificados 122 casos prováveis, com 14 confirmados. A secretaria ressalta que não há casos confirmados por métodos diretos de identificação viral desde 2018, e os municípios são instruídos a fazer uma avaliação criteriosa dos casos.

Possível desaceleração:

O Ministério da Saúde trabalha com a possibilidade de desaceleração dos casos de dengue em algumas regiões do país, incluindo Minas Gerais. Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, o estado e o Distrito Federal registraram queda de casos nas duas últimas semanas, mas a pasta observa as curvas com cautela.

Nove estados decretaram emergência em saúde pública por causa da dengue: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Há ainda 288 decretos municipais, a maioria em Minas Gerais.



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