Prejuízos nas lojas colocam sistema de franquia da Oi em “xeque'

Demissões em massa e um número crescente de lojas fechadas. Esse é um fantasma que há algum tempo tem assustado os empregados e os empresários das lojas franqueadas Oi no Nordeste.     Os franqueados e agentes exclusivos reclamam de sucessivos prejuízos que vêm dificultando manutenção das lojas e quiosques da OI nos estados da Região. As afirmações da Associação Nacional de Lojistas Oi – Alô estão ancoradas em números que destoam do crescimento econômico estimado para o Nordeste neste ano. Enquanto o BNB estima um crescimento no PIB da Região de 3,7%, acima da média nacional (prevista para ser de 3,4%),  esta não será, ao que parece, a realidade dos lojistas terceirizados da OI.   Agora em junho deve-se chegar ao número acumulado nos últimos 12 meses de 650 demissões, com fechamento de postos de trabalho, entre os franqueados e agentes exclusivos nordestinos da Oi. O maior número de demissões aconteceu no Piauí, com o fim de 95 empregos diretos. Para Deusimar Júnior, diretor da Alô, as empresas têm feito o impossível para preservar os empregos e garantir a perenidade do negócio. ?A demissão do pessoal de loja é o último recurso que os franqueados e agentes exclusivos têm adotado para tentar manter as portas abertas, mas chegará uma hora que não conseguiremos mais fazer nem uma coisa nem outra?, explica Deusimar Júnior.    Mais de 20% das 90 lojas associadas à Alô no Nordeste, foram obrigadas a fechar suas portas no último ano. O número demonstra que não se trata de um problema isolado ou pontual, nem tampouco de gestão. ?Se a Oi não rever sua política de relacionamento com os franqueados e agentes exclusivos, esse número de lojas fechadas e de demissões só tende a aumentar. Nenhum negócio sobrevive muito tempo frente a um prejuízo permanente e com nenhuma perspectiva de melhoria?, conclui Deusimar Júnior.



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