Nesta sexta-feira (11), o Facebook divulgou que não vai permitir que anunciantes excluam grupos étnicos ou raciais de seus anúncios e avaliou que a prática é discriminatória.
A determinação acontece em razão de ser cada vez mais criteriosa a combinação de algoritimos para selecionar o que o usuário vai acessar na maior rede social do mundo.
Com a vitória inesperada de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, o assunto voltou à tona. O questionamento é sobre a possibilidade de o Facebook ter sido tomado por notícias imprecisas e enganosas, a maioria em favor de Trump, que foram veiculadas aos seus usuários.
Em nota, o Facebook divulgou que, a partir de agora, impedirá o uso da ferramenta “afinidade étnica” para anúncios oferecendo casas, empregos e extensão de crédito, áreas em que certos grupos têm enfrentado discriminação.
“Existem muitos usos não discriminatórios de nossa solução de afinidades étnicas nestas áreas. Mas, nós decidimos que podemos evitar a discriminação de forma melhor ao suspender estes tipos de anúncios”, escreveu a diretora de privacidade do Facebook, Erin Egan.
A empresa garantiu que agora usará ferramentas que automaticamente detectam e desativam anúncios que estão oferecendo casas, empregos ou crédito e que se apoiam em afinidade étnica, disse Egan. O Facebook também atualizará suas políticas para solicitar mais explicitamente que os anunciantes não adotem propragandas discriminatórias.
