Google tira do ar após oferecer “Simulador de Escravidão” em sua loja de aplicativos

O Google decidiu remover um aplicativo intitulado “Simulador de Escravidão” da sua loja de aplicativos para dispositivos Android, a “Play Store”, após estar disponível por mais de um mês. O jogo permitia aos usuários simular serem proprietários de pessoas escravizadas. As denúncias contra o aplicativo começaram a ganhar destaque nas redes sociais no dia 24 de maio.

O aplicativo foi lançado na Play Store em 20 de abril, porém, por volta das 13h30 do dia 24 de maio, foi removido da loja, conforme relatado. A disponibilidade e divulgação do jogo causaram indignação e críticas por promover uma temática altamente problemática e ofensiva relacionada à escravidão.

A decisão do Google de remover o aplicativo evidencia a necessidade de uma maior atenção e moderação na disponibilização de conteúdos digitais, especialmente quando se trata de temas sensíveis e históricos, como a escravidão. A repercussão negativa nas redes sociais pode ter contribuído para a tomada de providências rápidas por parte da empresa.

ACNN entrou em contato com o Google que respondeu, em nota, que o aplicativo foi removido do Google Play.

“Temos um conjunto robusto de políticas que visam manter os usuários seguros e que devem ser seguidas por todos os desenvolvedores. Não permitimos apps que promovam violência ou incitem ódio contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica, ou que retratem ou promovam violência gratuita ou outras atividades perigosas. Qualquer pessoa que acredite ter encontrado um aplicativo que esteja em desacordo com as nossas regras pode fazer uma denúncia. Quando identificamos uma violação de política, tomamos as ações devidas”, disse a empresa em nota.

A produtora responsável, Magnus Games, afirmava no aplicativo que o usuário era capaz de “trocar, comprar e vender escravos”.

“Escolha um dos dois objetivos no início do simulador do proprietário de escravos: o Caminho do Tirano ou o Caminho do Libertador. Torne-se um rico proprietário de escravos ou consiga a abolição da escravidão. Tudo está em suas mãos”, escrevia a descrição feita pela empresa.



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