Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro

Foto: reprodução

O Brasil vive um momento positivo no mercado de trabalho. Em fevereiro, o país gerou 306.111 novos empregos formais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse resultado é o melhor para o mês desde 2022 e demonstra a pujança da economia brasileira.

O setor de Serviços foi o grande destaque, com a criação de 193.127 novos postos de trabalho. Isso representa mais de 60% do total de vagas geradas no mês. A indústria também apresentou um bom desempenho, com a abertura de 54.448 vagas. A construção civil, por sua vez, gerou 35.053 novos empregos, enquanto o comércio foi responsável por 19.724 novas vagas. A agropecuária também contribuiu para o saldo positivo, com a criação de 3.759 novos postos de trabalho.

24 unidades da Federação registraram saldos positivos de empregos em fevereiro. Os estados com maior número de novas vagas foram São Paulo (101.163), Minas Gerais (35.980) e Paraná (33.043). Já os estados com saldos negativos foram Alagoas (-2.886), Maranhão (-1.220) e Paraíba (-9).

O salário médio de admissão em fevereiro foi de R$ 2.082,79. Esse valor representa uma queda real de R$ 50,42 em relação ao mês anterior (-2,36%).

No acumulado do ano (janeiro/fevereiro), o saldo positivo de empregos é de 474.614 vagas. Nos últimos 12 meses (março/2023 a fevereiro/2024), o saldo positivo é de 1.602.965 vagas.

O governo estima que em 2024 a economia crescerá mais do que no ano passado, resultando em uma maior geração de empregos. A expectativa é que o país possa chegar ao fim de 2024 com mais de 2 milhões de empregos gerados.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que os números de fevereiro superaram a expectativa do governo. “Esperamos que março venha reforçar ainda mais a tendência do que pode acontecer neste ano”, disse.

Segundo ele, o governo estima que em 2024 a economia crescerá mais do que no ano passado, resultando em uma maior geração de empregos. “No ano passado, geramos da ordem de 1,5 milhão e este ano é plenamente possível gerar mais que isso. Esperamos que gere o máximo possível dentro da realidade econômica do país”, avaliou Marinho, estimando que o país pode chegar ao fim de 2024 com mais de 2 milhões de empregos gerados. O número era esperado também no ano passado, mas não foi alcançado.

O ministro aproveitou para chamar a atenção do Banco Central para a necessidade de continuar reduzindo a taxa básica de juros no Brasil. “Planejar a continuidade da redução de juros, para que a economia continue crescendo. Se a política de redução de juros tivesse começado antes e tivesse sido mais agressiva, poderíamos ter chegado a mais de 2 milhões de empregos gerados, portanto, tem a responsabilidade de ter evitado gerar de 400 a 500 mil empregos, pela política irresponsável de juros altos.”



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