Filha compartilha o dia a dia de cuidados com a sua mãe adotiva

Leila Donária, de 37 anos, foi adotada no dia do seu nascimento pela gerente hospitalar Ruth de Oliveira

Foto: reprodução

A fisioterapeuta e influencer digital Leila Donária, de 37 anos, compartilha com os seus seguidores o cotidiano de cuidados com sua mãe adotiva, Ruth de Oliveira, de 79 anos.

Em 2022, a idosa passou por uma cirurgia no joelho e logo depois foi acometida por uma infecção hospitalar e pela Covid-19. Ela precisou ser internada em uma unidade de terapia intensiva, onde ficou durante 20 dias.

Há 10 anos, Ruth foi diagnosticada com a doença de Parkinson, que afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos. Desde 2020 a idosa vive com a filha devido às dificuldades de locomoção.

“Faz dois anos que ela está morando aqui com a gente. Acho que nunca dei tanto valor no fato de ela estar aqui, nos pequenos momentos, no cafezinho da tarde que a gente pode tomar junto, sentar ali perto da piscina e conversar um pouquinho”, conta Leila.

Em 2021, a idosa decidiu realizar uma cirurgia de prótese no joelho. No hospital, a aposentada foi acometida pela sépsis, uma doença que causa inflamação em todo o corpo devido ao contato com algum tipo de substância química no sangue.

“Junto a isso ela pegou Covid-19 e quase morreu. Nós ficamos 20 dias na UTI na corda bamba mesmo. Tive dias muito difíceis, foi um tempo de deserto muito grande pra mim.”

Ruth não está mais no hospital e se recupera em casa dos efeitos causados pela Covid-19 e pela infecção hospitalar.

 

Adoção

Leila foi adotada em 15 de novembro de 1984, em um hospital no Paraná onde Ruth, na época com 41 anos, era gerente hospitalar e responsável por toda tramitação legal envolvendo adoção de crianças deixadas na instituição.

“Minha mãe era gerente hospitalar do hospital que eu nasci. Falaram pra ela que uma bebê tinha sido deixada, tinha sido abandonada nesse hospital e que ia ficar para adoção. Ela foi conversar com a genitora e ela me conta que a genitora falou que não poderia cuidar daquela bebê e que ficaria para adoção”, relata Leia.

Ruth contou para filha que a sua genitora não quis saber o sexo do bebê ou mesmo amamentar a criança. “Então, ela pediu para a minha mãe que arrumasse uma família muito boa, que pudesse dar proteção, amor e carinho para a criança.”

Fonte: Metrópoles

 

 

 

 

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