O Governo Federal abriu os cofres das estatais para investimento no esporte com a chegada dos Jogos ao Brasil. Porém, o que pode acontecer no futuro já preocupa os dirigentes.
Para atingir a meta estabelecida pelo (COB) de que a delegação termine entre as dez primeiras colocadas, grandes empresas do país injetaram R$ 650 milhões em atletas e confederações neste ciclo 2012-2016.
Uma provável fuga ou corte de recursos destinados podem alcançar o esporte tão logo acabem os jogos olímpicos, conforme revela o Jornal Folha de S.Paulo.
O cenário atual de crise já começa a mostrar que o esporte entra na lista de contenção de gastos. O caso dos Correios é um exemplo. Em 2015, a empresa cortou no primeiro semestre 10% do total de repasse previsto no ano às confederações de esportes aquáticos, tênis e handebol.E já avisou que a confederação de esportes aquáticos não terá patrocínio renovado.
Também em crise, a Petrobras registrou perda de R$ 35 bilhões em 2015. “Todo o programa de patrocínio esportivo relativo às modalidades olímpicas será avaliado após os Jogos”, afirmou assessoria da petroleira. (Notícias ao Minuto)