Assim que chegou na rua de casa, em Itaguaí, o menino Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, foi recebido com um carinho especial dos amigos e da família. Logo na entrada do condomínio, uma faixa de boas-vindas ao Gui comemoravam a recuperação do menino, que teve alta nesta terça-feira, depois de 23 dias de internação no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca. Apreensivos, os avós não conseguiram esperar o neto descer do carro, de tanta emoção.
O primeiro abraço, no entanto, foi no irmão Antonny, de 14 anos. Gui ficou um bom tempo embalado nos braços do mais velho, e não segurou o choro de saudade.
A lista de compromissos na agenda de Gui para os próximos dias é extensa. Além dos cuidados médicos, que incluem sessões de fisioterapia e acompanhamento com nutricionista, pediatra, dermatologista, o menino também tem na programação a visita ao Centro de Treinamento do Vasco, time de coração, para assistir aos treinos e o convite para entrar em campo com os jogadores, na próxima partida do time com a participação da torcida.
O menino tem uma síndrome rara, a epidermólise bolhosa distrófica, uma doença genética que causa bolhas na pele, e foi diagnosticada quando ele ainda era um recém-nascido. A condição leva sensibilidade à pele e, quando é atritada, pode provocar coceiras ou descamação. Num vídeo publicado no Tik Tok com o abraço entre mãe e filho.