Eduardo Bolsonaro defende soltura de deputado apontado como mandante da morte de Marielle

Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deu uma pausa, nesta quarta-feira (10), na viagem que faz à Europa para postar um vídeo em suas redes sociais em que ele defende a soltura do deputado Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).

No vídeo, Eduardo diz que, por ser deputado federal, Brazão, só deveria ter sido preso caso fosse pego em flagrante por crime inafiançável. O argumento é o mesmo que líderes do Centrão tem usado para defender a soltura de Brazão.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda associa a decisão de prender o parlamentar com uma possível prisão de integrantes da bancada bolsonarista na Câmara dos Deputados e que o caso tem sido usado como “isca” para permitir outras prisões preventivas de parlamentares.

“Esse caso agora é a isca para que pessoas condenem o deputado para prisão preventiva antes do julgamento completado, mesmo fora do flagrante delito, para amanhã, nós estarmos sendo encarcerados”, disse.

Eduardo Bolsonaro está na Europa com outros bolsonaristas para tentar denunciar no parlamento europeu uma suposta “perseguição política” sofrida pela direita no Brasil. Por isso, ele não deve participar da votação nesta quarta-feira (10) sobre a prisão de Brazão.

Para que o parlamentar permaneça preso, são necessários 257 votos.



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