Durante o lançamento da pré-candidatura de Maria do Rosário (PT) à Prefeitura de Porto Alegre, um militante do MBL foi interrompido por um PM.
O evento aconteceu no último sábado (6), no Hotel Embaixador, localizado no centro da capital gaúcha.
Conhecido por suas selfies com as forças de segurança, o militante tentou causar confusão durante o evento, mas foi confrontado e repreendido por Leonel Radde (PT), policial civil e deputado estadual.
A campanha de Maria do Rosário e sua vice, Tamyres Filgueira, foi oficialmente iniciada com o evento, que também marcou o lançamento do movimento #PortoAlegreSim.
O propósito da campanha é debater os problemas da cidade e buscar soluções durante o período de campanha, através de uma série de eventos destinados a ouvir as preocupações e prioridades dos habitantes.
“Serão eventos democráticos e participativos que servirão como base para a construção de um programa que unifique as forças vivas da capital em torno das transformações que a cidade exige na administração pública e que serão implementadas no caso de vitória dessas forças no pleito de outubro próximo,” afirmou a pré-candidata em uma nota à imprensa.
A nota também mencionava que o evento atraiu um grande número de pessoas, preenchendo o hotel e parte da rua onde foi realizado.
Várias lideranças da cidade, incluindo os ex-prefeitos José Fortunatti, Raul Pont e Olívio Dutra, estiveram presentes para oferecer apoio.
“Foi maciça a presença de representantes de sindicatos, associações comunitárias, de mulheres, pessoas com deficiência, do movimento negro e de todos os segmentos contribuíram para refletir a diversidade do movimento”, diz outro trecho da nota.
No entanto, o evento foi interrompido quando o militante do MBL abordou Maria do Rosário na rua em frente ao hotel, perguntando sobre o caso do filho do presidente Lula (PT), que teria agredido uma ex-companheira.
Maria do Rosário se recusou a responder e foi nesse momento que Leonel Radde interveio.
“Aqui não é lugar para palhaçada, rapaz,” começou Radde.
O militante do MBL murmurou algo que soava como ‘Hamas’, ao que Radde respondeu:
“Hamas de c* é r*la, rapaz! Quem é que te paga para estar aqui? Quem te financia?”
“Eu mesmo, eu sou trabalhador”, respondeu o militante.
“Trabalha em quê? Quem é que te financia para estar aqui a essa hora? Vocês são um bando de vagabundo. Me mostra tua carteira! Se eu largar um CLT [referindo-se a Carteira de Trabalho] tu sai correndo”, respondeu Radde.
Depois do confronto com Radde, o militante acabou deixando o local.