Advogado afirma que não há indícios de participação de Maqueila na morte de Léo Troesch
O advogado João Alves, que defende Maqueila Bastos no inquérito da morte do empresário da Pousada Paraíso Perdido, aponta erros na investigação e desafia o delegado Rafael Magalhães a mostrar fatos que ligue sua cliente a um possível homicídio.
Em entrevista ao Blog do Valente, o advogado João Alves disse que o Ministério Público apontou erros no fechamento do inquérito e que indicia Maqueila Bastos e Shirley Figueiredo como acusadas da morte do empresário Léo Troesch, da Pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe.
Ao repórter Léo Valente, o advogado João Alves afirmou não haver provas que indique que Maqueila esteja relacionada ao suposto homicídio.
“O Ministério Público entendeu que existem várias falhas e motivos para não ocorrer o fechamento. A Maqueila não tem nada a ver com a situação. Inclusive, dentro deste inquérito, o promotor aponta vários quesitos faltantes e não existe provas que indique um crime”, alegou.
Durante a entrevista, Dr. João Alves relacionou falhas pontuais em todo o inquérito investigativo e afirma que não teve acesso ao documento. Ainda conforme o advogado, o Ministério Público pedirá que o inquérito seja refeito. O advogado afirma ainda que uma possível reconstituição do crime seja montada.
“Não há provas que justifiquem a prisão de Maqueila ou seu indiciamento. No parecer do Ministério Público faz menção de pelo menos dez quesitos que o delegado esqueceu, como o laudo da arma ou o laudo das balas. Eu não tive acesso ao inquérito, que é de direito da defesa, e não foi me proporcionado pelo delegado. O Ministério Público constatou as falhas e fez uma nova solicitação, dando mais 30 dias para que todo o inquérito seja refeito”, afirma.
Reportagem: Blog do Valente
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