Secretaria da Educação do Estado se posiciona em relação a intimação policial recebida por professora em SSA

Foto: Reprodução O Globo

Em relação ao caso da intimação policial recebida por uma professora de Filosofia, do Colégio Estadual Thales de Azevedo, em Salvador, que foi acusada por uma aluna de ensinar conteúdos de teor “esquerdista” e “de doutrinação feminista”, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) esclarece que ao tomar conhecimento da intimação, o secretário Jerônimo Rodrigues, acompanhado pela assessoria jurídica da SEC, se reuniu com a servidora, o corpo docente e os gestores na unidade escolar, na manhã desta sexta-feira (19), e acionou imediatamente a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que prestará toda a assistência jurídica à professora e a acompanhará na oitiva.

A pasta informa ainda que disponibilizou uma equipe de psicólogos para assistência à professora e à comunidade escolar.

A SEC destaca que o respeito à liberdade, o apreço à tolerância e a garantia do livre exercício da docência é assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Os conteúdos ministrados pela professora em sala de aula estão em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Referencial Curricular do Estado, que são acompanhados pela Coordenação Pedagógica da escola.

Finaliza garantindo que a Secretaria da Educação acompanha o caso e manifesta solidariedade à professora e ao corpo docente, bem como reafirma o compromisso com a livre docência, a pluralidade de ideias, o livre debate e a democracia.

Entenda o caso
Uma professora de filosofia do Colégio Estadual Thales de Azevedo (CETA), no bairro do Costa Azul, em Salvador, recebeu intimação policial por suspeita de ensinar conteúdos de teor “esquerdista” e “de doutrinação feminista”.

O caso foi registrado por uma aluna e a mãe dela na Delegacia Especializada de Repressão a Crime Contra Criança Adolescente (Dercca).

No registro da delegacia, a mulher disse que a adolescente teria sido hostilizada por colegas e impedida de participar de atividades em grupo, sob consentimento da professora. A Polícia Civil detalhou que só as investigações vão comprovar se as informações relatadas são verdadeiras.

Fonte: Bahia.ba



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