Coronavírus: hospitais de Campinas utilizam máscaras de mergulho adaptadas em pacientes

Acessório otimiza comunicação entre médicos e pacientes e, em alguns casos, ajuda a evitar entubações. Locais contemplados são os hospitais Mário Gatti, Ouro Verde e parte das UPAs.

Hospitais de Campinas utilizam máscaras de mergulho adaptadas em pacientes com a Covid-19 — Foto: Mário Sérgio Rolim Zaidan / Prefeitura Municipal de Campinas
Hospitais de Campinas utilizam máscaras de mergulho adaptadas em pacientes com a Covid-19 — Foto: Mário Sérgio Rolim Zaidan / Prefeitura Municipal de Campinas

Os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, além de parte das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Campinas (SP), passaram a usar máscaras de mergulho adaptadas em pacientes com o novo coronavírus.

Um modelo do equipamento foi divulgado pela prefeitura nesta segunda-feira (1º), mas o uso ocorre desde a última semana, quando os profissionais da saúde finalizaram um treinamento para lidar com o acessório.

De acordo com a administração municipal, dez máscaras foram entregues ao Hospital Ouro Verde, 20 ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti e cinco foram distribuídas entre as Unidades de Pronto-Atendimento. Até esta segunda, dez dos 35 equipamentos disponibilizados já estavam sendo utilizados.

A prefeitura informou que busca adquirir mais 50 máscaras do tipo, além das unidades já obtidas, mas não especificou uma data para a chegada da encomenda. A distribuição para unidade de saúde ocorre de acordo com a demanda dos locais.

O adaptador tem duas saídas conectadas à máscara. Por uma delas, chega a ventilação artificial para o paciente. Já no outro canal sai o ar que o paciente libera, com alto risco de contaminação.

Máscaras de mergulho foram adaptadas com pacientes com Covid-19 — Foto: Reprodução/EPTV
Máscaras de mergulho foram adaptadas com pacientes com Covid-19 — Foto: Reprodução/EPTV

De acordo com a prefeitura, uma das vantagens das máscaras adaptadas está na possibilidade de se evitar, em alguns casos, a intubação do paciente, tornando o tratamento menos invasivo.

Outro benefício é que o acessório permite que os médicos entendam com clareza o que o paciente fala, já que é transparente.

O equipamento foi desenvolvido no Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, a partir de uma ideia que teve origem na Itália.

No Brasil, o método foi colocado em prática pela ONG Expedicionários da Saúde, que também atua na implantação de um hospital de campanha em Campinas. A entidade conseguiu, junto a uma rede de produtos esportivos, a doação de 2,2 mil máscaras de mergulho.

G1



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