SAJ: internautas denunciam dificuldades para pegar fraldas descartáveis e secretaria responde que processo de licitação está em andamento

Foto: arquivo pessoal

Familiares de idosos ou pessoas com deficiência relatam dificuldade para receber fraldas geriátricas fornecidas gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde em postos de Santo Antônio de Jesus.
Ao Blog do Valente internautas informaram que há dois meses o material está em falta nas unidades.

A dona de casa Isabel de Jesus, moradora do bairro do Andaiá, informou retira as fraldas todo mês no Posto do Amparo, na Rua da Linha, mas o produto não está sendo entregue. Seu esposo sofre com demência degenerativa.

“Alegam que ainda não chegou fralda. Perguntam o tamanho que ela usa, falo o tamanho e sempre falam que não tem. Tem dois meses que nós não temos fraldas”, disse.

Além das fraldas, faltam, segundo a denunciante, remédios de alto custo, seringas e material para curativos.

“A gente não tem de onde tirar. Cada pacote de fraldas custa em torno de R$ 50 e só dura em média cinco dias. Ele faz uso de medicação, então a gente está passando dificuldades por causa da falta de insumos”.

Uma outra denunciante, de prenome Edna, relatou que cuida da sogra acamada e que também necessita desse tipo de suporte, como fraldas e medicamentos, e tem enfrentado dificuldades.

“Já tem dois meses que a prefeitura não envia as fraldas e não dá satisfação. Isso não se justifica já que estão investindo no São João. Tem uma verba enorme para as festas e deixa os postos sem fraldas e medicamentos para os acamados. Estamos apelando, para ver se alguém da prefeitura se comove. Precisamos de uma resposta e rápido”, completa.

Em resposta ao Blog do Valente, a secretária de Saúde do Município, Ariana Castro, esclareceu que estão em processo de licitação, já que a empresa que fornecia as fraldas decidiu finalizar contrato com a prefeitura.

“Estamos em processo licitatório, as atas foram encaminhadas ontem, as atas foram publicadas ontem, já entramos em contato com a empresa informando qual vai ser o nosso pedido. Lembrando que a empresa anterior solicitou distrato, ela não quis aditivar nosso contrato. Com isso, já tinhamos uma quantidade em nosso almoxarifado, a gente conseguiu encaminhar para os pacientes judicializados no Ministério Público e o pessoal da Zona Rural, o tamanho que tínhamos, que era o M. Acabou que os demais pacientes ficaram desassististidos. Mas agora publicamos ata ontem e acredito que vamos regularizando a medida que a empresa for entregando as fraldas”, esclareceu a secretária.



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