Brasil registra mais de 157 mil empregos formais em junho

Imagem: reprodução

O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos.

Os dados são do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.

Setores

O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o desempenho do Caged faz parte das ações do governo para a retomada da economia. “Estamos fazendo um esforço grande para a retomada do crescimento da economia, para gerar empregos de preferência de qualidade”.  

Segundo Marinho, um item que está atrapalhando a geração de empregos no Brasil é a taxa de juros praticada no país. “Se não fosse essa inadequação esquizofrênica do comportamento dos juros no Brasil, nós poderíamos estar falando em 200 mil novos empregos em junho”.

Juros – O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, voltou a criticar a condução da política monetária do Banco Central durante coletiva de apresentação dos resultados do emprego formal de junho. Para ele, o mercado de trabalho não consegue reagir por causa dos juros altos e caso o BC não inicie o ciclo de cortes na reunião da próxima semana, o Senado deverá intervir.

“Ninguém acredita na possibilidade de o Banco Central não iniciar um processo de redução de juros. Se isso ocorrer, é uma situação bastante grave e necessitaria, da autoridade responsável, tomada de providência, no caso, o Senado da República de pautar esse assunto para observar o que está acontecendo, se contrata um psiquiatra o que a gente faz com o cidadão”, disse o ministro sem citar o nome do presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Marinho questionou o que poderá acontecer com o mercado de trabalho caso os juros não comecem a cair agora. Ele disse que é unanimidade no mercado que os juros atrapalham a atividade econômica e que o patamar da Selic vai influenciar na geração de novas vagas. “O BC tem que assumir responsabilidade e analisar tecnicamente. Aparentemente o que o BC vem fazendo é uma decisão política em relação à manutenção dos juros elevados”, disse.

As informações são da Agência Brasil



Veja mais notícias no blogdovalente.com.br e siga o Blog no Google Notícia