Conheça tipos de pimentas para aquecer seus pratos

Para dar aquele toque mais quente nas receitas, nada melhor do que uma boa pimenta. Mas existe um mundo de sabores além da famosa pimenta-do-reino moída, companheira quase inseparável do sal no preparo caseiro, ou da malagueta no vidro de conserva sempre à espreita na hora da feijoada ou do churrasco.

Variedade não falta: desde a suave páprica até a perigosíssima Trinidad Scorpion, considerada a pimenta mais ardida do mundo. No uso diário, elas podem ser escolhidas de acordo com a sensação procurada no prato, das mais picantes até as doces (sim, existem e são uma delícia).

Para comprar pimentas frescas, procure as com casca brilhante, mais firmes e macias. É possível conserva-las na geladeira por até duas semanas, dentro de um saco plástico, ou então em um vidro hermeticamente fechado dentro do armário, longe do sol. E, para driblar o ardor em excesso, uma dica muito simples: ao preparar, remova as sementes e as partes brancas do interior da pimenta.

No caso das pimentas em grão, moer na hora de usar faz toda a diferença no preparo, já que o sabor se altera com a passagem do tempo. Temperos que ficam muito tempo na despensa acabam perdendo a potência.

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Dedo-de-moça

Picante e pequena, muito vermelha quando madura, aparece em molhos e em vários pratos com carnes e frutos do mar. Pode ser usada fresca ou ainda desidratada e em flocos, para dar um toque mais quente para pratos diversos – é possível até fazer geleia ou calda doce com o ingrediente.
Eduardo Knapp/Folhapress

Jalapeño

Associada com a culinária mexicana, tem ardor médio e pode ser consumida fresca, em molho ou desidratada. É a companheira de receitas como guacamole e chili con carne. Quando desidratada e defumada, ela é vendida com o nome de chipotle, variação que dá corpo aos pratos.
Eduardo Knapp/Folhapress

Biquinho

Pequena e suave, a pimenta-biquinho ou pimenta-de-cheiro é natural do Brasil e aparece em pratos doces e salgados com a mesma classe. Servida às vezes como aperitivo em conserva, elas tem nível baixo de picância e sabor muito marcante, doce e perfumada. Fica boa em molhos e até mesmo em drinques.
Eduardo Knapp/Folhapress

Caiena

É daquelas pimentas potentes, que demandam cuidado no uso. Parte essencial da culinária Cajun, típica da reigão de Nova Orleans (EUA), ela fica muito bem com frutos do mar, sopas e pratos com queijo. Uma sugestão é acrescentar uma pitada na fondue de queijo para dar um toque diferente ao prato tradicional do inverno.
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Páprica

Suave e até mesmo doce, a páprica é produzida a partir de pimentões-doces desidratados e moídos. É a estrela de pratos típicos da Europa Oriental, como o goulash (cozido de carne da Hungria, maior consumidora do tempero no mundo). A versão defumada, muito utilizada na Espanha, vai bem com carnes vermelhas, frango e ovos.
*Uol


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