Game e história: conheça ‘Árida’, jogo baiano que tem o sertão do século XIX como cenário

Com um conceito educativo, game se tornou um material didático usado em centros educacionais de todo o país.

Foto: reprodução

Com ação, aventura e um cenário local conhecido, “Árida” é o novo lançamento da AOCA, estúdio baiano de games que deu vida ao jogo de exploração do sertão baiano. A proposta educativa traz a história da personagem Cícera, uma jovem sertaneja que vive em uma região ao extremo norte do estado durante o século XIX.

A primeira versão do Game foi lançada em 2019, apenas compatível para PC Gamer, mas a grande procura fez a com que a produção repensasse as plataformas. Filipe Pereira, um dos produtores de “Árida”, conta que a ideia de migrar para o mobile surgiu por uma demanda dos consumidores.

“O primeiro gatilho foi o público. Quando lançamos na Steam (loja virtual de games), as pessoas falavam que queriam jogar. Acho que porque viam muito do Brasil ali. Mesmo aqueles que não são nordestinos. Acho que porque o sertão é algo que tá muito no imaginário do brasileiro”, explica.

Inicialmente, “Árida” alcançou seu primeiro objetivo: a visibilidade das escolas. Com um conceito educativo, o game se tornou um material didático usado em centros educacionais por todo o país. Felipe explica que partindo daí, o interesse em ter o produto dentro do ambiente escolar cresce, mas a dificuldade em ter aparelhos compatíveis se torna um problema.

“Sabemos que a maioria das escolas não tem esse tipo de aparelho (PC Gamer) e em alguns casos não tem se quer o computador. E a mudança fez parte de uma das convicções da empresa, a ideia era fazer um game acessível e sair dos nichos”, explica.

A grande carga cultural é um dos motivos do sucesso de “Árida”, que se tornou um jogo licenciado para livros educativos e tema de mais de 40 trabalhos acadêmicos, desde a graduação até mestrados. O game é um verdadeiro portal para o século XIX.

O iBahia teve acesso exclusivo ao Press Kit da versão mobile que transporta o jogador no imaginário. Peças, objetos e até comidas típicas, tudo caracterizado como um verdadeiro transporte até a ancestralidade local.

As missões são compatíveis ao público-alvo e conseguem prender a atenção a partir de um roteiro que conta a história de Cícera, incluindo quem está com o controle.

Fonte: iBahia

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