Hospital é condenado a pagar R$ 200 mil por vazar dados de Klara Castanho

Imagem: reprodução

O Hospital e Maternidade Brasil, pertencente à Rede D’Or São Luiz, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil por danos morais à atriz Klara Castanho. A atriz teve detalhes delicados sobre sua gravidez divulgados pela equipe do hospital no ano de 2022.

Após o incidente vir à tona, Klara compartilhou uma carta na qual revelou ter sido vítima de estupro, ter engravidado e optado por dar a criança para adoção, seguindo todos os procedimentos legais. A atriz preferia manter o episódio em sigilo, mas diversos sites e redes sociais de fofocas não apenas trouxeram a história à público, mas também especularam e atacaram Klara.

Na decisão de primeira instância, o juiz da 8ª Vara Cível de Santo André apontou que os eventos, que requeriam sigilo absoluto e discrição, “foram vazados e explorados indevidamente, com um nível de crueldade moral inaceitável”.

O magistrado ressaltou que as informações eram sensíveis e protegidas tanto pela Constituição Federal quanto pela Lei Geral de Proteção de Dados. “O vazamento ocorreu devido a uma falha humana interna da equipe do hospital”, afirmou Alberto Gentil de Almeida Pedroso.



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